domingo, 21 de março de 2010

DIVERSIDADE E INCLUSÃO!


Se existe necessidade de inclusão é porque muitos ainda são excluídos. As relações sociais são formadas pelo esforço dos indivíduos para diferenciar, se destacar, e isso facilmente leva a desqualificar o outro, mesmo que existam princípios éticos de igualdade e fraternidade. O grande desafio da educação contemporânea é mudar este quadro.
Na última década, as políticas públicas educacionais no Brasil têm buscado não só sensibilizar os profissionais que atuam ou pretendem atuar em educação para a realidade da inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais em redes regulares de ensino, mas, sobretudo, como atuar, dadas algumas especificidades que o caso requer.
Sabendo que a base do desenvolvimento das relações humanas é a diversidade, se faz necessário trabalhar nas escolas desde cedo, a preparação dos alunos para abrirem espaços e receberem seus colegas com deficiência, e da mesma forma, faz-se necessário que este desafio se estenda aos pais e comunidade escolar, para compreenderem, acreditarem e colaborarem para que esta mudança se concretize com vantagem para todos.
Uma vez que esses cuidados e práticas sejam tomados e efetivados, mais eficaz será o processo de inclusão. Este é o movimento da inclusão: do todo para o uno, mas sempre com qualidade e seriedade. É isto que falta nas redes escolares, sejam elas públicas ou privadas.
Percebe-se a urgência e a necessidade de se enfrentar o desafio da inclusão escolar e de colocar em ação os meios pelos quais ela verdadeiramente se concretiza. Por isso, temos de recuperar o tempo perdido, arregaçar as mangas e promover uma reforma estrutural e organizacional de nossas escolas comuns e especiais.
Fica claro que a grande missão de ensinar, não é submeter o aluno a um conhecimento pronto, mas prover meios pelos quais, com liberdade e determinação, ele possa construir novos saberes, ampliar significados, na medida de seus interesses e capacidades. Envolve, necessariamente, libertar o aluno do que o impede de fazer o seu próprio caminho, pelas trilhas do conhecimento e de valorizar todo o seu esforço não só para aprender como também para se sentir aceito, fazendo parte de um meio que lhe pertence.
Sempre há um momento para uma grande virada!


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